… te esqueces que o teu filho já sabe escrever o nome.
Sim também eu já fiz a árvore de Natal, antes mesmo do dia 1 de Novembro, e o primeiro presente que coloquei junto foi um Helicóptero que o meu irmão vai oferecer ao meu filho e que fui eu que fui comprar. Escrevi a etiqueta com os respectivos nomes no “de” e no “para” e eis que o meu filho vê e:
- Mamã este presente é para mim?
- Não filho.
- É para mim sim, está aqui o meu nome. De certeza que é para mim. Posso abrir? – Disse todo eufórico.
Por momentos fiquei sem saber o que lhe responder, mas consegui disfarçar:
- Sim, está aí o teu nome porque é um presente de ti para o tio, logo tem os dois nomes.
- Mamã eu queria ter um mano?
- Ai sim? E podia ser uma mana?
- Eu queria um mano e uma mana... - pausa... - Não. Eu queria ter muuuuuuiiiiiitos manos.
Sorri e continuei a ouvi-lo.
- Mas não podia ser porque tu só tens duas maminhas.
Expliquei que, se ele tivesse muitos manos, não eram todos ao mesmo tempo, logo as duas maminhas eram mais do que suficientes (ou não, podia muito bem dar-se uma desgraça e sair-me 3 de uma só vez, ou 4, ou 5). Não, não estou grávida, nem tenciono estar nos próximos tempos.
- Papá estou muito caladinho e sossegadinho!
- Pois estás!
- Acho que mereço uma coisa.
- Ai sim? Então e que coisa é que tu mereces?
Depois de pensar durante 10 seguntos:
- Hummmmm... pode ser um chocolatinho.
... o meu filho me pergunta:
- Mamã, podemos ter um hamster?
- Não filho.
- Porquê? Eu queria ter um hamster.
- Porque depois suja tudo e faz muito cocó.
- E depois quem limpa?
- Então limpas tu porque tu é que queres o hamster.
- Não, não. Limpa o papá. O papá sabe limpar tudo. Limpa a casa. Limpa o aquário do Nemo. Limpa o cocó do Barney.
... o meu filho quer mimo e me diz: "mamã tenho saudades tuas, não quero que fiques velhinha, nem que morras".
Uma entre muitas frases que me deixam pasmada sem saber o que lhe dizer.
Peguei nele ao colo, estrafeguei-o de beijos e disse-lhe que também tinha mutas saudades dele e que ainda faltavam muitos e muitos anos para eu ficar velhinha.
coisas que vinham mesmo a calhar