Raiosmaparta ao jogo. Não bastava perdermos por 1 ou por 2? Não, pois claro que não. Assim por 4 é mesmo à grande.
C%$#&#O para: os Alemães, Pepe, Hugo Almeida, Rui Patrício, Paulo Bento, Árbitro, enfim… todos os que contribuíram para a nossa grande derrota.
E quando filmavam a cara da Angela Merkel? Ai que raiva…
Merecemos perder essa é que é essa, custa muito admitir mas é a realidade.
E está quase quase a começar o nosso primeiro jogo.
Aqui na empresa ainda se ouviu um zum-zum de que poderíamos sair às 16:30 para vermos o jogo em casa, mas afinal foi só mesmo um boato. Temos ordem para o ver na sala do conselho, já não é mau.
Vou tentar conter-me, não convém pôr-me aos gritos ao pé do presidente e dos administradores.
FORÇA PORTUGAL!
Na sequência do post anterior. Ainda em casa disse-nos todo entusiasmado que iria tomar muitos banhos no mar e que iria levar a prancha para saltar nas ondas.
Chagámos à praia, após estacionarmos o carro, a primeira coisa que nos disse foi que não queria levar a prancha. Estranhei. Insisti mas em vão. Mesmo assim levei eu a prancha.
Assim que pusemos os pés na areia disse-nos para pormos o chapéu ali e para não pormos perto do mar. Continuei a estranhar e lembrei-o do que tinha dito em casa.
Resumindo e concluindo, só conseguimos fazer com que molhasse os pés. Banho mesmo banho népias.
Já em casa e como continuava bastante calor, enchi o barco de borracha com água e esteve a tomar banho todo contente.
Um dia de cada vez e não vou insistir. Para a semana vamos de férias, portanto de manhã piscina e à tarde praia. Tenho esperança, muita esperança que passe.
O meu filho sempre gostou de praia. Adorava brincar na areia. Adorava tomar banho no mar. O difícil era convencê-lo a sair da água.
Há um par de meses estivemos com uns amigos numa esplanada na praia e deixámos que as crianças brincassem na areia. Quando reparámos, já os miúdos estavam perto da água e veio uma onda que derrubou o meu filho que era o mais pequeno. Eu nem sou muito maricas com estas coisas e vi que não houve perigo maior. Sempre disse ao homem para ter cuidado no mar porque não queria que o nosso filho ganhasse medo.
O que eu temia aconteceu e o meu filho ganhou um pavor ao mar que só visto.
Hoje fomos à praia e nem sequer os pés quis molhar. Insisti que de mãos dadas com a mamã e com o papá não haveria problema. Insisti que ao nosso colo nada lhe aconteceria. Nada de nada funcionou. Desesperei. Não queria, não queria que isto tivesse acontecido.
Mas o pior, o pior foi quando a maré começou a encher e de vez em quando lá vinha uma onda que ficava a uns 3 ou 4 metros de nós. Aí começou a dizer que queria ir embora e a chorar com um medo terrível. Posso mesmo dizer que ao longo destes 4 anos foi a sua primeira birra. Mantivemo-nos na praia mas ele esteve sempre com receio e muito distante do mar.
Chegámos a casa e disse-lhe que estava bastante triste. Mostrei-lhe todas as fotos de idas à praia e piscina em que ele estava no mar connosco, em que saltava nas ondas. Perguntou-me se amanhã vamos novamente à praia. Eu disse-lhe que sim e ele respondeu-me que vai levar a prancha para tomar muitos banhos e que vai saltar nas ondas. Vamos ver. Tenho esperança que passe. Quero muito que passe.
... o meu filho me pergunta:
- Mamã, podemos ter um hamster?
- Não filho.
- Porquê? Eu queria ter um hamster.
- Porque depois suja tudo e faz muito cocó.
- E depois quem limpa?
- Então limpas tu porque tu é que queres o hamster.
- Não, não. Limpa o papá. O papá sabe limpar tudo. Limpa a casa. Limpa o aquário do Nemo. Limpa o cocó do Barney.
coisas que vinham mesmo a calhar