O livro que lemos esta semana foi “Oh não!” da colecção “Harry e o Balde de Dinossauros”.
A avó do Harry deu-lhe um balde mágico com seis dinossauros. Ao saltar para dentro do balde, Harry é levado para a Dinolândia – Um mundo imaginário e onde os brinquedos têm duas vezes o seu tamanho. Esta é a base de todas as histórias desta colecção.
Resumo:
O Harry partiu a chávena da Rita e não sabe o que fazer, até que se lembrou e saltou para dentro do balde mágico. Foi a caminho da Dinolândia com os seus amigos dinossauros para arranjar a chávena da Rita. Primeiro colou-a com cola, mas a caneca pingava, depois lembrou-se e pintou uma caneca nova. A Rita ficou toda contente pelo Harry lhe ter pintado uma caneca nova.
Conclusões:
O Nenuco estava muito entusiasmado por ter uma história de dinossauros, mas a história é bastante pequena e, quando cheguei ao fim, perguntou-me “É só isto, mamã? Quero mais páginas!”
Hoje é dia da Não Violência Escolar e Educação para a Paz. Como tal, na 3ª feira tinha o seguinte pedido da Educadora:
“Queridos Paizinhos
Peço que me ajudem a escrever neste coração uma mensagem, “A Paz é…”, para festejar o “Dia da Não Violência Escolar e da Paz”, no Jardim de infância.
Tenho que trazer o coração até dia 30 de Janeiro, 5ª feira.
Obrigado(a), o(a) filhote(a)”
Não escrevi logo na 3ª feira e, depois do dia stressante que tivemos ontem, não estava nada inspirada nem com vontade sequer de pegar na caneta, mas aqui está o que escrevemos.
Ontem foi um dos piores dias da minha vida.
Eram 11:30 quando a Educadora me ligou a dizer que o meu filho tinha caído e que estava a deitar sangue pelo lábio, disse para não me preocupar porque não era grave. What? Mas como poderia eu não me preocupar? O meu coração disparou de 80 pulsações/minuto para 325 pulsações/minuto, tentei manter-me calma mas não tremer era impossível. Bom mas dizia eu, a Educadora disse que não era grave, mas, pelo sim pelo não, tinham chamado a ambulância para o levarem para o hospital. Piooooooorrrrrrrr, não era grave e tinham chamado a ambulância?
Eu sei, eu sei, é normal os miúdos caírem e magoarem-se, mas bolas agora era o meu filho e ainda por cima tinha de ir para o hospital.
Larguei tudo o que estava a fazer e voei para o hospital, até me esqueci da multa que apanhei há uns tempos e que agora não posso apanhar mais nenhuma.
Já no hospital esperei e desesperei, qualquer ambulância que chegava o meu coração disparava mais ainda, até que passados 30 minutos, que mais pareceram 2 dias, chegaram os bombeiros com o meu filhote, acompanhado de uma auxiliar da escola. Assim que o vi, fiquei mais descansada, imaginei pior, à primeira vista não me pareceu nada de grave e estava bem disposto. Tinha “apenas” o lábio inchado, o dente a abanar e uma pequena ferida na gengiva.
Enquanto esperávamos pelo médico, esteve sempre ao meu colo sossegadinho.
Chamaram-nos, o médico viu-o e disse “como neste hospital não existe a especialidade de estomatologia nem de cirurgia maxilo-facial, vou encaminhar-vos para Lisboa”. “O quê? Não acredito!” Foi o que pensei.
Aguardamos e aguardamos até que, passado cerca de uma hora e meia, nos chamaram para a ambulância que nos levou para o Hospital de Santa Maria. Na mesma ambulância foi também um senhor de idade avançada que tinha caído e tinha a cara toda inchada e negra, nem o olho abria. Disseram para o meu filho se sentar numa cadeira que ficava mesmo ao lado do senhor, ao que eu disse que seria melhor ir ao meu colo. Não queria que ele fosse a viagem toda a olhar para o senhor, ficaria perturbado com certeza. 5 minutos de viagem foi o suficiente para o meu filho adormecer.
Chagámos ao Hospital de Santa Maria e nosso filme de terror começou. Primeiro não sabiam para onde nos encaminhar, depois enganaram-se e fomos a 3 sítios diferentes (estomatologia infantil, pediatria, cirurgia maxilo-facial), até que me passei e conseguiram falar com uma médica da Pequena Cirurgia que disse que ficaria à nossa espera. Chegámos à Pequena Cirurgia, onde encontrámos um segurança que não era mais "besta" porque não tinha mais corpo e me perguntou “ONDE PENSA QUE VAI? PASSOU POR MIM E NEM ME VIU?” ao que respondi, com o mesmo tom agressivo com que falou comigo, “EU VI-O, MAS NÃO ME DISSERAM PARA FALAR CONSIGO! VOU À PEQUENA CIRURGIA ONDE ESTÁ A DRª CECÍLIA À NOSSA ESPERA” Ainda mais estúpido, disse-me “ENTÃO AGUARDE NA SALA DE ESPERA ATÉ QUE A CHAMEM”. Dirigi-me à sala de espera e reparei que a “besta”, nem sequer tinha ido informar a médica de que estávamos ali. Por sorte passou uma senhora que faz voluntariado, essas sim é de dar bastante valor, não ganham nada e fazem tudo por amor e não por obrigação, dirigi-me à dita senhora e pedi-lhe se fazia o favor de informar a Doutora que já tínhamos chegado. Um amor de pessoa que de imediato nos veio chamar para entrarmos. Passei pela "besta" com um olhar de desprezo, se tivesse balas nos olhos, a "besta" teria caído logo ali estendido.
Bom voltando ao que interessa, a médica foi impecável, observou-o e disse que não era preciso fazer nada. Aconselhou a irmos ao dentista daqui a 1 mês, pela questão da gengiva estar magoada.
Finalmente poderíamos ir embora, pensei eu, mal sabia que outro filme de terror iria começar. Tínhamos de esperar por uma ambulância, mas era preciso uma declaração assinada pela médica que o observou. Voltei para a Pequena Cirurgia e a besta voltou a atacar, ao que respondi que a Drª me tinha chamado (mentira). Pelo caminho ainda me deparei com um enfermeiro também ele uma grande "besta". Depois da dita declaração assinada, liguei para o marido que nos queria ir buscar, mas como tínhamos a ambulância achei que não valeria a pena.
Esperei e desesperei, até que me disseram que poderia demorar mais 15 minutos ou mais 2 horas. O Nenuco só dizia que não lhe doía nada e que queria ir embora. Como foi accionado o seguro da escola, liguei para o Director a dizer que estava desesperada e que não estava para esperar mais. Aconselhou-me a ir de táxi até ao expresso e vir de expresso, e foi o que fiz.
Eram 18:45 quando cheguei finalmente ao meu carro, ufaaaaaaaaa que alívio. Chegamos a casa por volta das 19:00, lar doce lar. A primeira coisa que fizemos foi tomar um banho os dois, para nos “desinfectarmos” de qualquer “bicheza” do Hospital. Eu tinha uma dor de cabeça e um peso nos olhos que só consegui comer uma sopa.
Felizmente não passou de um grande susto e está tudo bem.
Hoje foi para a escola muito bem disposto e o lábio já quase não está inchado.
Pedro Fernandes é o maior.
Há muito que não comíamos Raclette, então o homem lembrou-se de fazer hoje para o jantar.
É um prato típico suíço e Raclette denomina tanto o tipo de queijo, como o prato servido com esse queijo. Consiste em colocar o queijo raclette derretido em cima de batatas assadas ou cozidas. Há quem coma apenas as batatas com o queijo, há quem faça outro tipo de acompanhamentos, como salsicha, linguiça, cebola, picles, etc. e nós, como tínhamos carne descongelada, grelhamos a dita cuja, muito mal passada tal como gostamos.
Os bifes eram tenrinhos até mais não, mas, como não consigo comer ponta de gordura, 1/4 do bife ficou no prato.
O Nenuco também comeu e quando demos por isso já tinha o prato limpo. Sinal de que adorou.
coisas que vinham mesmo a calhar